sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O SÉCULO XVIII, SUA ÉPOCA
















Walkiria Assunção
Na primeira metade do século XVIII, as construções religiosas em Minas Gerais eram sobretudo de igrejas paroquiais. Na segunda metade, passaram a predominar as confrarias e irmandades.
Quando o Govêrno tomou severas medidas para evitar o contrabando do ouro, impôs à Igreja que so permanecessem na Capitania das Minas Gerais os padres que realmente estivessem na assistência religiosa de seus paroquianos. Muitos padres que não conseguirão justificar sua permanência na zona da mineração se juntaram, então, em confrarias e irmandades religiosas. Estas em número cada vez maior, contribuíram para que as construções religiosas, em Minas, fugissem ao esquema tradicional, em que cada ordem edificava sua igreja segundo um tipo estabelecido. A criação artística, desse modo, libertou-se das imposições que regulavam a construção religiosa no século XVIII.
à medida que a situação econômica da Capitania melhorava, graças ao ouro, igrejas e conventos deixavam de ser construídos em madeira ou taipa, para serem edificadas em pedra, cal e alvenaria. Por volta de 1740, madeira e taipa ja estavam ultrapassadas.
Foi nessa época, quando predominavam as ricas construções em alvenarias, e quando Minas liderava o movimento artístico da colônia, que o Aleijadinho desenvolveu sua atividade de arquiteto e escultor.

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