Walkiria Assunção
No início do século XX, houve quem começasse a descrever da real existência de Antôni9o Francisco Lisboa. A duvida prendia-se ao fato de ser atribuída ao mestiço de Vila Rica uma quantidade excessiva de obras arquitetônicas e escultóricas. Não era concebível que um único homem pudesse ter realizado tantos trabalhos e com tal mestria. Após muitas discussões e investiga~ções, chegou-se à conclusão de que todo o imenso conjunto das obras atiuídas a Antônio Francisco Lisboa devia ser resultante do esfôrço congregado de uma equipe de artífices.
Mas a conclusão não foi, ao que parece, das mais satisfatórias. Novas e acuradas pesquisas foram feitas, estabelecendo-se que o Aleijadinho não havia criado todas as peças a ele atribuídas, mas pelo menos uma grande parte delas. Descobriu-se isso consultando inclusives livros da época, contas e registros das igrejas para as quais ele trabalhara.
E, na pista da obra de Antônio Francisco Lisboa, levantou-se também sua biografia.
MANUEL FRANCISCO, SEU PAI.
A Portugal foram ter notícias da sua côlonia na America. Todas descreviam o Brasil como o paraíso sobre a terra. O lugar do ouro, da riqueza fácil, da natureza gentil, do clima suave. Muitos portuguêses largaram tudo, fizeram as malas e tomaram o rumo do sul. Um deles foi Manuel Francisco Lisboa, mestre em carpintaria. Escolheu para morar a capital da Capitania das Minas Gerais, Vila Rica, bem sobre a zona do ouro. Ali chegou em 1728 e logo encontrou trabalho, não só de carpintaria, mas também e sobretudo de arquiteto e escultor.
Sua primeira obra no Brasil foi a planta da matriz de Antônio Dias, bairro da Vila Rica. Esculpiu em madeira uma grande série de imagens religiosasa. Trinta anos de sua vida dedicou a esse tipo de trabalho, jamais abandonando a tônica sacra. Sua última obra foi realizada em 1766: o plano da capela da Ordem Terceira do Carmo, em Vila Rica.
Dois anos após ter-se estabelecido em Vila Rica, Manuel Francisco esposou Antônia de São Pedro, que lhe deu quatro filhos. Um deles, Antônio Felix de Sousa, ordenou-se padre e segiu, na arte, os passos de seu pai. A Igreja de Nossa Senhora do Rósário, em Vila Rica, tem mostra de seu trabalho de esta´tuário.
Antes de seu casamento, segundo alguns, ou em 1738, segundo a maioria dos biógrafos, Manuel Francisco teve, de uma negra escrava, um filho natural, Antônio Francisco Lisboa. Ao bastardo transmitiu, além do nome, uma série de conhecimentos profissionais.
No início do século XX, houve quem começasse a descrever da real existência de Antôni9o Francisco Lisboa. A duvida prendia-se ao fato de ser atribuída ao mestiço de Vila Rica uma quantidade excessiva de obras arquitetônicas e escultóricas. Não era concebível que um único homem pudesse ter realizado tantos trabalhos e com tal mestria. Após muitas discussões e investiga~ções, chegou-se à conclusão de que todo o imenso conjunto das obras atiuídas a Antônio Francisco Lisboa devia ser resultante do esfôrço congregado de uma equipe de artífices.
Mas a conclusão não foi, ao que parece, das mais satisfatórias. Novas e acuradas pesquisas foram feitas, estabelecendo-se que o Aleijadinho não havia criado todas as peças a ele atribuídas, mas pelo menos uma grande parte delas. Descobriu-se isso consultando inclusives livros da época, contas e registros das igrejas para as quais ele trabalhara.
E, na pista da obra de Antônio Francisco Lisboa, levantou-se também sua biografia.
MANUEL FRANCISCO, SEU PAI.
A Portugal foram ter notícias da sua côlonia na America. Todas descreviam o Brasil como o paraíso sobre a terra. O lugar do ouro, da riqueza fácil, da natureza gentil, do clima suave. Muitos portuguêses largaram tudo, fizeram as malas e tomaram o rumo do sul. Um deles foi Manuel Francisco Lisboa, mestre em carpintaria. Escolheu para morar a capital da Capitania das Minas Gerais, Vila Rica, bem sobre a zona do ouro. Ali chegou em 1728 e logo encontrou trabalho, não só de carpintaria, mas também e sobretudo de arquiteto e escultor.
Sua primeira obra no Brasil foi a planta da matriz de Antônio Dias, bairro da Vila Rica. Esculpiu em madeira uma grande série de imagens religiosasa. Trinta anos de sua vida dedicou a esse tipo de trabalho, jamais abandonando a tônica sacra. Sua última obra foi realizada em 1766: o plano da capela da Ordem Terceira do Carmo, em Vila Rica.
Dois anos após ter-se estabelecido em Vila Rica, Manuel Francisco esposou Antônia de São Pedro, que lhe deu quatro filhos. Um deles, Antônio Felix de Sousa, ordenou-se padre e segiu, na arte, os passos de seu pai. A Igreja de Nossa Senhora do Rósário, em Vila Rica, tem mostra de seu trabalho de esta´tuário.
Antes de seu casamento, segundo alguns, ou em 1738, segundo a maioria dos biógrafos, Manuel Francisco teve, de uma negra escrava, um filho natural, Antônio Francisco Lisboa. Ao bastardo transmitiu, além do nome, uma série de conhecimentos profissionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário